Review: O "novo" American Idol

É isso aí pessoal. Após meses de muitos rumores sobre o novo rumo do reality show mais badalado dos EUA, American Idol estreou sua décima edição na última quarta-feira com um episódio duplo que mostrou as audições em New Jersey.

Como já era esperado, com a saída de Simon Cowell, o programa perdeu audiência em relação às temporadas anteriores, mas acredito que seja uma questão de tempo para que as coisas melhorem para o time Idol.

Quanto ao novo painel de jurados, este superou as minhas expectativas. Acho que Steven Tyler e J.Lo trouxeram um ar novo ao programa. Claro que ambos precisam aprender mais sobre o novo trabalho, mas de modo geral, a estreia dos dois foi algo interessante.

Sem sombra de dúvidas, Steven Tyler foi o jurado que se destacou no painel, com comentários genuínos e verdadeiros. J. Lo também fez bonito, embora tenha que aprender a ser um pouco mais dura e dizer um lindo NÃO aos participantes que merecerem. Já Randy continuou o mesmo de sempre, o que prova que seu prazo de validade no programa já expirou há muito tempo. (Espero que esta seja sua última temporada)

Mas deixando os jurados de lado, vamos ressaltar que nesta temporada o show está focando nos participantes bons e acho que isso é positivo para a essência da competição, uma vez que o objetivo principal do reality show é a busca de uma nova estrela musical e não um programa de comédia, que foca nas “aberrações”, como vimos bastante durante as audições das últimas temporadas.

Quanto aos participantes, tanto nas audições de New Jersey quanto nas de New Orleans, não vimos nada de especial nos garotos e garotas que levaram o ticket dourado. Claro que tivemos momentos altos e baixos, mas como já mencionado, não há nada de extraordinário.

Para fechar este review, gostaria de enfatizar que a “nova era do programa”, usando palavras de Ryan Seacrest, me surpreendeu. Acho que J.Lo e Steven nunca substituirão Simon Cowell, mas darão um novo “tempero” a competição e isso trará muitos fãs de volta com o passar do tempo e quem sabe “ressuscitar” aquela sensação que vale a pena passar os primeiros cinco meses do ano assistindo o American Idol.

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